A Importância da Hidratação Tenística

A hidratação é um recurso hídrico importante para os atletas, não só para a otimização do desempenho desportivo, mas também serve de suporte para um crescimento mais ativo de uma maturação normal. O desempenho desportivo poderá ser afetado pelo tipo de bebida que ingerimos, não só pela sua quantidade, mas também pelo timing de ingestão. Os líquidos ajudam a regular a temperatura corporal, que por sua vez desempenham um papel de substituição das perdas de suor durante o exercício físico. A temperatura ambiente e a humidade, afetam a taxa de sudação, para isso é necessária uma ingestão de líquidos em situações de altas temperaturas e humidades. Devido ao calor ou à insolação, a desidratação poderá diminuir o desempenho físico e mental do atleta, pondo-o em risco por exaustão. Em casos extremos levam à sua morte.

 Uma hidratação correta requer uma ingestão adequada de líquidos antes, durante e após o exercício físico. A quantidade de líquidos necessária, depende essencialmente de muitos fatores, entre eles o fator da idade e da estatura. Antes do exercício físico, os atletas devem consumir 5 a 7 ml por kg de peso total de água, 4 horas antes do evento e 3 a 5 ml por Kg de peso total a 2 horas antes da competição. Durante exercício físico, a ingestão deve ser controlada entre a 150 ml a 300 ml de líquidos em cada 15 a 20 minutos. Para eventos de duração inferior a 1 hora, a ingestão de água é suficiente. Para eventos com duração superior a 60 minutos, em situações de clima quente ou húmido, as bebidas desportivas devem conter 6% de hidratos de carbono e 20 mg por litro a 30 mg por litro de cloreto de sódio, por sua vez são recomendadas para substituir as reservas de energia por fluídos, através da ação dos electrólitos. Após a atividade, os atletas devem beber líquidos suficientes para substituir as perdas de suor, o que geralmente requer um consumo aproximadamente 1,5 L de líquido por kg de peso corporal perdido. O consumo de líquidos deverá ser reposto nos lanches, contendo sódio após o exercício. Através da ajuda da reidratação, que por sua vez evita a sede e a retenção de líquidos. A nutrição no treino de competição é importante para optimizar o seu desempenho, por sua vez deverá ser realizado em refeições que devem ser consumidas 3 a 4 horas antes do exercício. Os lanches devem ser ingeridos 1 a 2 horas antes da atividade, para que os alimentos optimizem a recuperação. Devem ser consumidos 30 minutos antes do exercício para novamente em cada 1 a 2 horas de atividade haja regeneração muscular, através da reposição do glicogénio hepático e muscular, de forma garantir uma recuperação adequada. O uso da suplementação geralmente não compensa as escolhas alimentares desadequadas. É muito importante conhecer quais são os suplementos mais seguros, mais controlados pelo Infarmed e por fim os mais eficazes. A utilização da suplementação deverá ser criteriosa de forma obedecer a protocolos de segurança previamente estabelecidos em situações de treino competitivo, antes de serem usados na competição. A periodização nutricional consiste numa estratégia multi-combinada entre treino e nutrição, com o objetivo de estabelecer as melhores adaptações que suportem a performance desportiva. As investigações sugerem na generalidade dos atletas que dormem menos tempo são prejudicados pela sua própria qualidade de sono. O sono dos atletas poderá ser optimizado com alterações ao nível do plano alimentar. As dietas ricas em proteína podem aumentar a qualidade do sono, enquanto as dietas com elevado teor de gordura podem reduzir o tempo de sono. Existem alimentos promotores do sono e outros que condicionam o mesmo, no qual a utilização de cada método, depende essencialmente dos objetivos específicos e individuais previamente estabelecidos. Não existe um método único eficaz para uma dieta que cubra todas as necessidades de um atleta em todas as situações de atividade física. A Individualização, a personalização e por fim a monitorização da dieta do atleta, são fundamentais para que se atinjam determinados objetivos desportivos a curto, a médio e por fim a longo prazo.

Christopher Brandão, 2019

 

 

 

26-12-2019, 10:15
A Psicologia Tenística

 O contexto multidisciplinar da psicologia da performance, exige boas medidas práticas a serem desenvolvidas em processos de ensino e aprendizagem da modalidade, dando uma certa autonomia ao atleta até um nível etário dos 11 anos de idade. Os treinadores devem realizar reuniões de esclarecimento com os respetivos encarregados de educação, com a finalidade de promover um determinado conhecimento sobre o desenvolvimento da época desportiva a ser antecipadamente planeada futuramente. É necessário que haja um compromisso desportivo, de forma a estabelecer os diferentes papeis e as respetivas responsabilidades dos diferentes agentes desportivos. Relativamente à carreira desportiva do atleta, é importante que todos os intervenientes estejam envolvidos, de forma explicar os seus papeis aos pais, para que não haja dúvidas.

O planeamento poderá ser ajustado consoante os períodos escolares e avaliativos, no qual os encarregados de educação devem respeitar o modelo desportivo que será introduzido. A planificação familiar e escolar deverá ser um ponto estratégico a ter em consideração entre os treinadores, para que haja uma monitorização sobre a evolução comportamental dos atletas.

A performance da modalidade exige uma análise de todos os atletas, ao nível das atitudes, da cooperação, da dedicação à modalidade, e por fim um respeito mútuo pelos recursos humanos e respetivas instituições desportivas que os integram. Durante a fase desportiva mais negativa do atleta, devem ser reforçados pelos encarregados de educação os feedbacks positivos. As sessões pontuais de avaliação e monitorização por parte da equipa de treinadores em outras áreas complementares do processo desportivo, nomeadamente dos preparadores físicos, dos psicólogos, dos fisioterapeutas entre outros. Devem ser estabelecidas processos de ensino aprendizagem eficazes, durante as diversas unidades de treino, de forma a esclarecer alguns objetivos a médio e longo prazo.

Utilizar estratégias mais eficazes, ao nível das suas formas de atuação diferenciada, permite identificar determinados fatores psicomotores previamente não antecipados nas próprias dificuldades dos atletas. A orientação do treino para a superação, será a melhor solução técnica e táctica a ser desenvolvida após um desaire competitivo ou uma falha técnica, em determinados objetivos propostos, num determinado período de tempo.

A avaliação comportamental da equipa de técnicos, promove níveis cada vez maiores de comunicação e de cooperação, baseado num modelo psicoemocional global de desenvolvimento desportivo, que cada vez mais se define por um conjunto de práticas sólidas de confiança, que são fundamentais à rusticidade do atleta altamente competitivo, para que haja desenvolvimento das capacidades motoras, ao nível do esforço à fadiga prolongada.

Os contextos das adversidades ou de derrota exigem uma zona desafio, em que melhor se movimentam os jovens praticantes, de forma haja uma maior adaptação ao contexto competitivo. A aplicação do discurso dos treinadores deverá ser definida através de uma boa avaliação escolar, de forma estabelecerem uma boa comunicação entre os Jovens atletas, realçando a importância do bom sucesso escolar durante a sua carreira desportiva.

 Numa fase inicial, os treinadores devem solicitar aos encarregados de educação uma atuação ao nível das atitudes, no sentido de se potenciar a responsabilidade individualizada dos atletas para realização dos trabalhos escolares, preparação dos lanches e outras variáveis compatíveis aos estilos de vida saudável do atleta.  Neste período, a introdução de outras áreas de conhecimento desportivo é necessária, para que possam potenciar a qualidade nas sessões de treino, de forma haja melhorias ao nível comportamental e psicoemocional.

Á medida que a idade avança, é necessário a introdução de novas áreas complementares, nomeadamente da psicologia, da nutrição e da preparação física, pela sua importância durante os processos evolutivos globais de metodologia de treino.

A competição deve ser introduzida desde logo cedo, através de uma medida de avaliação da qualidade do treino, focada essencialmente na avaliação comportamental do atleta. O foco deverá ser direcionado para a competição do atleta consigo próprio, uma vez que a comparação social já se encontra sobejamente reforçada nos diferentes contextos competitivos, em que os jovens já se encontram inseridos.

 O treino de decisão nos jovens deverá ser treinado, dando uma maior importância ao erro e à falha, de forma evoluir sinergicamente a qualidade com a quantidade, levando à padronização eficaz dos gestos técnicos e táticos de jogo. Perante este quadro situacional, é necessária uma informação previamente recolhida, de forma haja a respetiva automatização, derivada da própria padronização. Auxiliar os jovens numa rápida tomada decisão, ao nível das ações técnicas-táticas, de forma a serem corretamente aplicadas num determinado contexto competitivo. Ao nível da gestão das ações técnicas mal-executadas, baseadas em estratégias ineficientes, o treinador deve colmatá-las para superação de ações padronizadas bem-sucedidas, segundo um modelo de automatização biomecânica eficaz. As melhores performances surgem num determinado contexto emocional dos atletas, definida num determinado quadro situacional, pertencente a uma determinada zona de desafio, que se traduz na motivação prática da modalidade. É importante realçar a componente emocional do atleta para que possa haver maturidade desportiva suficiente num determinado contexto de treino competitivo. Recomenda-se aos atletas um registo de treino sistémico individualizado, cujo o resultado deve apresentar o seu real esforço, baseado no número de vezes que o próprio atleta realiza semanalmente, e não da respetiva falha de programação de exercícios que qualitativamente não se aproxima de uma realidade metodológica de treino altamente competitiva.

Christopher Brandão, 2019

23-12-2019, 10:09
A Nutrição Tenística

A nutrição só tem qualidade com o tipo de alimentos que são incluídos na dieta do atleta. Tem um profundo impacto nas estruturas e funções do corpo humano. As enormes quantidades de células que constituem o nosso corpo, estão constantemente a ser renovadas, com a ajuda da decomposição química dos alimentos que ingerimos pela digestão. A inclusão de produtos orgânicos e sua redução no consumo de gorduras saturadas, refrigerantes, bebidas alcoólicas, açúcares simples, glúten e lácteos são algumas medidas a tomar por parte dos atletas, se pretendem optimizar a saúde sinergicamente com a performance. Uma nutrição adequada é de vital importância para os atletas adolescentes, de forma garantir um crescimento saudável orientado para um ótimo desempenho das suas próprias performances. Os Jovens necessitam de um determinado conhecimento, de forma aprender os diversos tipos de alimentos que são considerados boas fontes nutricionais de energia, quando ingeridas no timing ideal. Uma dieta bem equilibrada é necessária que contenha quantidades adequadas de macro-nutrientes que por sua vez são constituídas por proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Os micronutrientes são constituídos por vitaminas e sais minerais que são essenciais ao fornecimento de energia promovendo o crescimento, a saúde, o rendimento físico e cognitivo, quer seja a nível escolar ou desportivo. A boa nutrição melhora a performance desportiva, diminuindo a fadiga e o risco de doenças e lesões, permitindo assim que os atletas optimizem o treino de forma a recuperarem o mais rapidamente possível. Equilibrar o consumo de energia com o gasto de energia provoca o balance energético necessário para evitar um défice, que por sua vez pode ter consequências na baixa estatura, no atraso na puberdade, na disfunção menstrual, na perda de massa muscular e aumento da susceptibilidade à fadiga, à lesão ou à doença. O excesso de energia pode resultar num aumento da massa gorda corporal, que consequentemente provoca o peso excessivo designado por obesidade. Antes da puberdade as necessidades nutricionais e energéticas mínimas, são semelhantes para o sexo masculino e feminino. As necessidades energéticas para os adolescentes são mais variáveis, dependendo da idade, do nível de atividade, da taxa de crescimento e por fim do estágio de maturidade física. A energia extra recomendada, garantirá um determinado crescimento, num determinado funcionamento corporal mais adequado. As calorias extras são necessárias durante os surtos de crescimento, de forma a repor a energia gasta durante a atividade física.

Christopher Brandão, 2019

23-12-2019, 15:33

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